tag:blogger.com,1999:blog-71779437475090103982024-03-05T02:52:41.124-08:00Palavras TóxicasÉrica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.comBlogger118125tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-38598377445184635182013-11-30T12:30:00.000-08:002013-11-30T12:30:01.314-08:00Adeus - Fim do Blog!<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Andei relendo postagens antigas onde eu expunha minhas ideias e
notei três tipos:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 13.5pt;">1.<span style="font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 13.5pt;">Ideias que mudaram.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 13.5pt;">2.<span style="font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 13.5pt;">Ideias que não mudaram.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 13.5pt;">3.<span style="font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 13.5pt;">Ideias que foram aperfeiçoadas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Eu queria pegar todos esses textos e modificá-los e formá-los em
um só, tipo, uma linha do tempo, fazendo observações e tal. E talvez eu o faça.
Acho interessante registrar essas mudanças de pensamento. O mundo tem registros
da sua história para que não cometamos o erro de repeti-los caso venhamos a
achar uma boa ideia, então por que não registrar a nossa história? Podemos observar
mais tarde o que é subjetivo e o que não é e o porquê disso diminuindo, assim, as
nossas duvidas e nos tornando mais seguros de nós mesmos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Observei que, às vezes, escrevemos coisas que nem lembrávamos
porque ao longo do tempo nossa mente se focou em outros pontos modificando
nossa ideia inicial, alterando ou eliminando-a. Outras nos lembramos como se
fosse ontem, por ainda estarmos questionando-as.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Então, temos aquelas ideias que já descartamos pela experiência de
vida e outras que só confirmamos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">A ideia inicial é subjetiva, mas não consciente. Geralmente, é
repudiar o “mal” e fazer ou outros repudiarem também (ter conhecimento da
existência do “mal”). Depois passa a ser subjetiva e consciente, refletir sobre
a complexidade com o qual as pessoas têm de lidar (questionar a origem do mal).
Só então, vira objetiva, e aí sim a chance de solucionar e realizá-la é maior. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Percebemos que alguns problemas dependem da nossa forma de pensar
e por isso não mais perderemos tempo atacando-os. Gastaremos nosso tempo e
energia com problemas que independem da nossa interpretação e opinião.
Problemas reais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Antes meus questionamentos eram sobre paz e por que as pessoas
tinham que ser tão más, sabendo que outras sofriam. Bastava apenas elas serem
boas e tudo estaria resolvido, em harmonia com a Terra, a Natureza, o
Universo... E tudo na vida era arte! Quem me conhece sabe que eu era bem “paz e
amor”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Hoje eu vejo que não é bem assim. Quer dizer, eu ainda sou “paz e
amor”, mas com maior senso crítico. O que eu não entendo é como algumas pessoas
mudaram para pior, porque a tendência é evoluir. Ou seja, será que esses meus registros
não significam nada? A verdade é que a evolução também é subjetiva. Eu evoluí,
mas não para fora. Para dentro. Pois ainda sou “paz e amor” e ainda desejo isso,
mas não de um modo simplista.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">E por isso vou abandonar o blog para escrever algo mais complexo
que pode demorar anos: Um livro. E vou usar alguns textos daqui como base para
a estória que terá um paralelo com a vida real da personagem com um conto de
fadas que ela escreve.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Agradeço as visitas que vocês fizeram por aqui e o incentivo de
cada um (seja para dizer que escrevo bem ou para dizer que não escrevo bem, mas
que escrevo de forma divertida ou que não escrevo de forma divertida, mas que
tenho conteúdo ou que não tenho conteúdo, mas pelo menos eu saí alfabetizada da
escola ‘-‘) mesmo que hoje em dia a correria impeça de escrevermos e lermos nos
blogs um dos outros como antigamente que havia comentários para serem lidos. Me
senti Zooey Deschanel em “Sim, Senhor” agora, agradecendo a meia dúzia! Hahaha!
Mas é isso. Foi essa meia dúzia que me incentivou ou que pelo menos me
acompanhou a ponto de não me deixar enlouquecer com minhas ideias engasgadas na
garganta. Então, muito obrigada e quem quiser pode dar uma olhada por aí porque
não vou excluí-lo. Quero voltar daqui a alguns anos e lê-lo novamente... Ver o
que foi subjetivo e o que foi objetivo, huehuehuehue!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Thanks, guys!<o:p></o:p></span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-23943685395328181972013-11-29T11:30:00.000-08:002017-08-08T06:22:22.293-07:00Críticas a Mim Mesma [FIM] - O Resultado<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Ufa! Que difícil admitir isso! Me sinto mais descontraída! :)</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Então, recapitulando: Eu descobri que queria tanto tanto tanto a atenção daquela pessoa porque isso faria eu me sentir importante. Eu seria o interesse de alguém que acredito que só se interessa por coisas interessantes, logo, eu seria interessante. Mas houve uma pergunta - que não vou expôr aqui - que me fez dar a seguinte resposta:</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
"Me incomoda porque eu o amo, e ele sendo indiferente comigo significa que meu amor, que é a coisa mais preciosa que um ser humano poder ter, o amor próprio, não é o suficiente. é como dizer para uma vida que ela não tem sentido, que ela já pode ir embora da terra porque o que ela tem de tão precioso, que é o amor, não está valendo muita coisa."</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Quando eu li essa minha resposta fiquei um tanto horrorizada. Meu amor estava com defeito. Aquela resposta não estava muito com cara de amor porque se eu o amasse eu ficaria genuinamente feliz por ele, respeitaria a época de amizade que vivemos, respeitaria a vida que ele decidiu seguir, e respeitaria a minha vida! A vida que eu estava levando, que eu decidi levar.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
E as pessoas notam quando não nos respeitamos, quando nos deixamos a deriva, quando estamos infelizes. E se quem nota isso for uma pessoa boa e decente, ela vai acabar se afastando da gente. E se for uma pessoa má, ela vai se aproveitar e nos desrespeitar mais ainda. As pessoas boas e decentes deveriam ficar conosco e nos ajudar? Eu acredito que elas sempre tentam. Mas se não nos respeitamos, se estamos insatisfeitos com nossa vida e não fazemos nada para mudar, acabamos nos tornando pessoas tóxicas. E elas fazem muito bem em se afastar. Não nos afastamos de gente babaca? Por que elas não se afastariam?</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Notei que eu estava sendo uma pessoa tóxica e mesquinha e deveria me perguntar mais vezes o que me deixava triste e feliz. Sim, feliz também. O exercício é para qualquer sentimento intenso, não só os ruins. Eu ficava feliz quando a tal pessoa vinha falar comigo, o dia ficava até mais colorido, mas eu ficava feliz porque tinha meu ego massageado por ela ter me dado atenção e não por ela ter falado alguma coisa que me acrescentou em algo. Então era um péssimo motivo para ficar feliz. E acredito que o que nos motiva diz muito mais a respeito de nós mesmos do que o que fazemos.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Por exemplo: Harry Potter!</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #cccccc;">[MOMENTO DISPERSÃO]</span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Me aproximei de pessoas não tão legais por elas gostarem de algo que eu também gostava. Tínhamos o mesmo interesse! Quando conhecemos alguém que gosta de algo que também gostamos temos a sensação de que somos super iguais! Daí você vai ver, a pessoa é da Sonserina, você é da Corvinal. Ela tem uma tatuagem da Marca Negra, você tem uma tatuagem do Pomo de Ouro. Ela detesta a personagem tal e você a ama... Quer dizer, dentro do universo de Harry Potter, vocês tomam caminhos diferentes. Eu me interessei por Harry Potter por um motivo e pessoa por outro. O interesse podia ser o mesmo, mas os motivos não.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Eu sei, não se faz amizade com alguém só porque a pessoa ama hambúrguer e você também. Mas na época isso não estava tão claro para mim, até porque adolescentes sempre querem se encaixar em algum lugar e eu não fugia a regra. Claro, nunca fui do tipo que tentava me encaixar em qualquer grupo a todo custo, tinha meus princípios e preferia andar só a ter que traí-los. Mas encontrar finalmente pessoas que gostavam das mesmas coisas que eu foi ótimo! Quando isso acontece corremos o risco de nos apegar e quebrar a cara.</div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #cccccc;">[/MOMENTO DISPERSÃO]</span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Então me apeguei em algumas pessoas sim e coloquei muita expectativa nelas. Porque quando admiramos muito alguém acabamos caindo nessa armadilha de que a pessoa é a tal e que precisamos da aprovação dela para estarmos nos padrões elevados dela e metemos os pés pelas mãos e, querendo essa aprovação, acabamos nos magoando porque a pessoa é tão normal quanto nós e nós tão capazes quanto ela. E assim as coisas ficaram mais saudáveis para mim: quando notei que a tal pessoa poderia ser alguém que eu poderia aproveitar muita coisa se parasse com essa ideia de que eu tinha que ser interessante para ela. Eu me liguei que poderia crescer com isso e que naturalmente, crescendo, ficaria mais interessante porque alguém que se coloca para baixo, por mais que tenha coisas interessantes acontecendo em sua cabeça, se não colocar para fora, em prática, não fará diferença.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
O que me doía na convivência com essa pessoa era que eu tinha a expectativa de que um dia ela veria quão "foda" eu era e que ela só não dava a devida atenção que eu achava ser merecedora porque ela não tinha notado ainda. Olha a cabeça da louca! O que eu faço da minha vida que é tããão especial a ponto que ela escolha dar atenção a mim ao invés dos outros? Eu não sou uma alma desencarnada no Universo para que a pessoa se apaixone apenas pela minha mente, meu espírito. Eu não sou uma bola de luz, não morri ainda. Eu estou na Terra, num plano material, que precisa de atitudes físicas! E me perguntei "o que faço de bom?" e a resposta foi "eu não faço nada".</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Todos temos um potencial dentro da gente, sabemos no que somos bons e esperamos que os outros enxerguem isso magicamente em nós. "Ah, mas eu sou uma boa pessoa"... Mas ser boa pessoa não basta. Quantos "cidadãos de bem" tem por aí? Era quase o mesmo argumento que eu dava pra mim mesma. Eu não quero ser cidadã de bem, que não mata e não rouba. Quero ser mais que isso. Não matar e não roubar é o básico. Eu não quero mais ser o básico. Então decidi que ia me desapegar dessa vaidade porque temos um medo de nos ferrarmos e dos outros nos criticarmos, de tomarmos uma decisão errada, parece que não podemos errar nunca! Temos um pavor de tomar no cu, que minha nossa!</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Mas acho que esse exercício funcionou para mim porque:</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
1. Não era alguém falando aquelas coisas para mim, então eu não precisei ficar na defensiva, pude responder honestamente.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<div>
2. Meus questionamentos eram o porquê de EU ME SENTIR como eu me sentia em determinadas situações.</div>
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
E enfim, temos que parar de ter medo de tomar no cu!</div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #cccccc;">[MOMENTO BAIXARIA]</span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
As pessoas tem medo de tomar no cu porque não sabem tomar no cu! Quando tu sabe tomar no cu, a experiência fica leve e prazerosa. Quando tu não sabe tomar no cu, assa e dói. Então a pergunta que temos que fazer não é "será que vou tomar no cu?" e sim "como faço para que não doa quando eu tomar no cu?" porque, meus amigos, no cu, todo mundo vai tomar! Mais cedo ou mais tarde. O problema é a vaidade das pessoas, elas querem tomar no cu de forma bonita!</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #cccccc;">Sim, isso ainda é uma analogia para se ferrar, fazer escolhas ruins. Espera que tem mais!</span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
É por isso que dói! A pessoa não tá relaxada, não tá fazendo só por ser prazeroso e sim se vai ficar esteticamente aceitável pra quem estiver vendo, então a pessoa fica pensando que posição ela tem que ficar para não aparecer a celulite ou a estria, mas ao mesmo tempo tem que esticar o pescoço pra não aparecer a papada, e tem que ficar desconfortavelmente curvada para realçar a cintura e o cabelo não pode estar bagunçado... E aí a gente não curte a vida, não desfruta nem aproveita porque os outros podem achar feio a gente tomando no cu. Mas se estivermos relaxados e não ligando pro que os outros vão pensar caso a gente acabe tomando no cu, acaba sendo uma experiencia boa. Se o nosso foco for curtir a experiencia e não ficar pensando "será que vão achar feio o que estou fazendo?", "será que vão criticar minhas escolhas caso eu tome no cu?" não vai ser nem um pouco desconfortável. Se criticarem, agradeça a preocupação. Fim. Não é um bicho de sete-cabeças. E se nos se enganarmos com as pessoas e com as escolhas, nos enganamos e pronto! Então vivamos a vida e tomemos no cu quantas vezes forem necessárias! \o/</div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-19010204525945154272013-11-28T10:59:00.000-08:002017-08-08T06:22:48.398-07:00Críticas a Mim Mesma [PARTE III] - O EXERCÍCIO<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Vou dar um exemplo de como é o exercício que fiz. Você questiona o que sente e responde. Depois questiona a resposta que deu e responde. E assim sucessivamente. Sempre focando no porquê de você se sentir assim.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<b>Por que ME INCOMODA que fulano me ignore?</b></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Observado? A pergunta não foi "por que fulano me ignora?" e sim "por que EU ME INCOMODO com isso?"</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<i>Porque se ele age com indiferença, quer dizer que não sou importante para ele.</i></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<b>Por que não ser importante para ele me incomoda?</b></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<i>Porque ele é inteligente e dedica atenção e tempo a coisas interessantes.</i></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<b>Por que ele se dedicar a outras coisas e não a mim me incomoda?</b></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<i>Porque isso significa que eu não sou interessante para alguém que acredito só se dedicar a coisas interessantes.</i></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<b><br /></b></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<b>Por que ser objeto de interesse dele é importante para mim?</b></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<i>Porque me elevaria na mesma posição dele, faria eu me sentir tão especial quanto ele.</i></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<b><br /></b></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<b>E o que ele tem de tão especial para mim?</b></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<i>É interessante, focado, segue seus sonhos, não se deixa levar por conversas mesquinhas e supérfluas só para ter o ego massageado.</i></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<b>Se isso o torna interessante por que não admirar e se espelhar no comportamento dele ao invés de querer que ele se interesse por algo que não é do interesse dele e acabe desviando do seu foco?</b></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<i>Se ele apenas se interessar por mim eu não terei que fazer esforço para ser interessante. Mas de fato, se eu me tornar uma pessoa focada, que segue meus sonhos e não me deixa levar pelo meu ego, crescerei mais rapidamente e não precisarei da aprovação dele porque estarei segura de mim.</i></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Esse foi apenas um trechinho para exemplificar bem o exercício. Caso não tenha ficado claro, explico: as pessoas são um espelho! Quando não conseguimos enxergar nossa imagem claramente pensamos que o espelho está sujo e embaçado. Então queremos limpá-lo, consertá-lo, quando na verdade somos nós que estamos embaçados, confusos de se entender e o espelho está refletindo exatamente isso, que estamos confusos. O problema com alguma pessoa na verdade é apenas a ponta do iceberg de um problema muito mais profundo que temos com nós mesmos. Eu jurava que ele me tirava a paz por não atender minha expectativas quando na verdade eu me tirava a paz por ser insegura e, de certa forma, covarde. E me sentia assim por ter o ego frágil.</div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-45187373017169733182013-11-27T10:51:00.000-08:002017-08-08T06:23:12.335-07:00Críticas a Mim Mesma [PARTE II] - SENTIMENTOS<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<div>
Meu ego ressurgiu das cinzas como fênix. Eu poderia jurar que já estava curada desse mal. Mas aprendi mais uma coisa: ego é como gripe, por isso temos que nos vacinar todos os anos antes que ele nos pegue novamente!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Eu estava cheia de pensamentos e sentimentos ruins, então chamei minha velha amiga, a Escrita, e comecei a colocar tudo para fora. Dizem que é bom você registrar e descrever os sentimentos quando eles estão intensos para depois, sóbrio emocionalmente, poder avaliar melhor a forma como sente as coisas com intensidade e analisar se é saudável ou doentio.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O que mais define uma pessoa, na minha opinião, é a forma como ela sente as coisas muito mais como ela pensa e se manifesta. Porque ideias são facilmente aceitáveis quando convincentes, apresentando bons argumentos. E a forma como nos manifestamos pode ser - e quase sempre é - interpretada de maneira errada. Fica difícil definir alguém por conta disso. Não que eu acredite em uma definição absoluta, mas chegamos mais perto do caráter de uma pessoa quando sabemos como ela sente as coisas ao seu redor.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Eu estava tendo sentimentos intensos por algumas pessoas, sentimentos que me perturbavam, que estavam passando a controlar meus pensamentos e minhas ações, que me corroíam. E comecei a cansar de me SENTIR assim. Essa é a palavra-chave. Então peguei um papel e deixei vazar...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Todos conhecem o exercício de falar consigo mesmo para obter algumas respostas, certo? Eu já tentei fazer isso uma vez, mas não obtive sucesso. Eu peguei o caderno, uma caneta e fui questionando algumas coisas como, por exemplo, "por que fulano me ignora?", "por que as coisas acontecem assim comigo?", "por que beltrana não gosta de mim?" e não conseguia passar para a próxima etapa do exercício, ficava estagnada, não conseguia responder. Claro, eu estava fazendo as perguntas erradas! Como eu poderia dar respostas que dependia de outras pessoas? Aquilo não tinha a ver comigo, tinha a ver com elas! Elas é que deviam que se perguntar o porquê de não irem com a minha cara, de me ignorarem ou de fazer certas coisas comigo que eu julgava injusto. A única coisa que cabia a mim era perguntar o porquê de aquilo mexer comigo. Por que EU me SENTIA daquela forma diante de uma tal situação? A pergunta passou a colocar eu como a responsável da situação, não era mais uma pergunta vitimista, onde as coisas acontecem comigo que, coitadinha, não fiz nada de mal para ninguém. A pergunta cobrava de mim! Então pude responder corretamente. E fiquei envergonhada das minhas respostas. Não vou publicar tudo porque realmente me deu bastante vergonha, quase fiquei com nojo de mim. Eu não sabia que eu era tão egocêntrica e narcisista!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Se alguém está estressado com algo e não aguenta mais se sentir assim, faça esse exercício. O processo é desagradável, mas o resultado é ótimo. É como cavar para encontrar um tesouro, mas quanto mais você cava, mais minhocas e vermes aparecem. Mas temos que deixar a vaidade de lado e seguir cavando.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
No jainismo dizem que o principal desapego que temos que ter é o da vaidade - não de aparência, mas do que os outros vão pensar de nós se agirmos de tal jeito - porque ele é o rei dos outros apegos. Se desapegarmos da nossa vaidade teremos um vida mais leve, conseguiremos fazer coisas que queríamos, mas tínhamos vergonha e não faremos coisas que fazíamos mais para os outros do que para nós mesmos. Estaremos focados em CRESCER, não em fingir que estamos crescendo, com saltos e outros truques. Porque todos notam quando uma criança está brincando de andar de salto. É visível. E se formos crianças com saltos a possibilidade de torcermos o pé é muito alta. Outra analogia seria limpar a casa estando vestida de gala para impressionar os outros. Ou você faz o que tem que ser feito ou você se foca em impressionar os outros.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Temos que sujar nossa vaidade mesmo se quisermos atingir nossos objetivos.</div>
</div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-76913408760332518682013-11-26T10:43:00.000-08:002017-08-08T06:24:47.548-07:00Críticas a Mim Mesma [PARTE I] - A Escrita<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;">Faz tempo que não escrevo. Sim, há uma postagem recente, mas a data de publicação não revela a data de criação, só revela quando eu decidi tornar público. É bom lembrarem disso.</span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;">Escrever sempre foi uma terapia para mim. Talvez por eu ser uma pessoa muito tímida, não conseguia me abrir com as pessoas e tinha um certo receio de alguma aproximação, vi na escrita e na leitura o passaporte para minha liberdade e independência: eu poderia aprender várias coisas sem precisar ter contato direto com pessoas e poderia criar e falar o que eu quisesse sem ser interrompida ou criticada. Pessoas tímidas morrem de medo de serem criticadas...</span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;">Não escrevo por ser uma pessoa super criativa. Escrevo porque preciso colocar alguns sentimentos para fora. Algumas vezes em forma de poema, outras em forma de conto, às vezes em forma de roteiro, mas quem vence são as crônicas: são mais diretas, mais claras, não tem entrelinhas.</span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;">Sinto saudade de escrever poemas ou contos porque me remete a uma época mais simples da minha vida, onde eu não era responsável pelos meus atos, em que eu era mais jovem, com mais expectativas, mais sonhadora, mais medrosa e, consequentemente, mais misteriosa. Eu inventava artifícios e jogos de palavras para expressar sentimentos e ideias que não ficassem tão claros, pois morria de medo de um sentimento ser expressado claramente e as pessoas o criticarem. Com mistério eu pelo menos teria dos outros o benefício da dúvida, se eu era uma pessoa muito profunda e sábia ou só uma louca que tem sentimentos e ideias absurdas. Eu me escondia atrás do lápis, atrás das folhas.</span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;">Hoje eu não me importo em escrever o que sinto. Porque aprendi que críticas fazem parte e que não escrevo para ter aprovação dos outros, mas sim para ter minha aprovação, para me entender melhor, reler o que escrevi e pensar "mandei bem, que orgulho, quero ser você quando eu crescer!" ou "que porcaria, eu devo estar com algum problema mais grave para ter escrito uma idiotice dessas".</span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="background-color: #cccccc;">Sim, com o tempo algumas preocupações deixam de ser o fim do mundo. Meu ego de me fazer entender para ter aprovação dos outros foi diminuindo e consequentemente a minha timidez também. Mas sei que quando eu precisar, a Escrita estará aqui... E esses dias eu precisei.</span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-79283782363188083462013-11-25T14:01:00.000-08:002017-06-25T10:34:37.878-07:00Melhores2 Amigos2<div class="MsoNormal">
Noto que há muitas dicas como estas (clique <a href="http://www.casalsemvergonha.com.br/2013/11/14/40-coisas-que-mais-estragam-os-relacionamentos-ao-longo-do-tempo/">AQUI</a> para ler) borbulhando por
aí. Bah, com tantas dicas na internet, revistas, televisão e tudo o mais as
pessoas não aprenderam ainda a serem felizes com seus cônjuges? Fora as dicas
que diz que “todo homem gosta de...” ou “toda mulher odeia...” e que
generalizam os gêneros, o que vemos são dicas sugerindo mais intimidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não me incomoda ver as pessoas tendo noção de que um casal
precisa ter intimidade, cumplicidade, ser melhores amigos... Mas me incomoda
ainda terem que dar dicas disso para um relacionamento sério! Afff! Ser amigo
da pessoa é fundamental para querer dividir sua vida com ela! Imagina dividir
sua única existência na Terra com alguém que você não conta segredos, não se
abre, trata como se fosse uma relação formal... Imagina ter um filho, uma
criatura que será criada e educada por uma pessoa, com quem você não confia
tanto assim para se mostrar de verdade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É, você não conta seu maior sonho para ela, pois pensa que
ela acabará estragando-o ou debochando dele, mas confia a vida de um ser humano
nas mãos de alguém que pensa que poderá estragar seus sonhos. Mas, bah... A
vida de um ser humano não tá valendo nem um sonho, hein!? Tá baratinho a vida de
um ser humano!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma cambada de gente tem amizades de mais de 20 anos! Então
não me venham com lero-lero de que é assim mesmo, as relações esfriam e não há
nada que se possa fazer, a rotina estraga relações, os deveres nos distanciam e
bla bla bla! Se uma amizade pode sobre
sobreviver a isso o que dirá de uma amizade que mora com você!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ah, mas é esse o problema... Muitos casais não são amigos. Atuam
numa discussão, atuam na frente dos outros, atuam até na cama! Não são sinceros
um com o outro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Ah, mas tu acha que o parceiro tem que contar tudo pro
outro?”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sim, ué! Tá com medo de quê? Quem não deve não teme e você
SABE muito bem que se não quer contar é porque alguma coisa teme. O que é? Você
é procurado pela polícia em dezessete estados? É tão grave assim, meu Deus? Que foi? Teu universo
é tão desinteressante a ponto de querer poupá-lo de ouvir o tédio que é você?
Ué, mas não é o que você faz com seus melhores amigos? Como assim “é diferente”?
Então o seu cônjuge não é um dos seus melhores amigos? Você perdeu o juízo de
dividir sua casa com alguém qualquer que você dorme, divide umas contas, uns
filmes quando não tem nada para fazer e nada mais? Ei, pessoa, você está num
relacionamento por pressão social! Seja bem-vinda! Não, na verdade, não seja
bem-vinda. Nem fique! Caia fora! Xô, galinha!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Essa pressão acontece de maneira básica: Tu se apaixona pela
criatura, mas não quer perdê-la. Num ato falho diz que a ama. Vai que com o
passar do tempo você acredite que ama mesmo, né? Se der certo, deu. Se não,
fodeu. E se não der certo quatro vezes, four-deu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E pior, se você disse “eu te amo” forçado, não tem como
voltar atrás. Agora é só seguir em frente e rezar para que seu cônjuge não
descubra essa vergonha que é ser um ser dotado de dúvidas, questionamentos, medos
e erros... Um ser humano igual a ele, veja só! Deus te livre disso, né, amigo?
Imagina! Você amaldiçoou o amor, agora terá que pagar com saaaaaaangue!!
MUAHAUHAUHAUHAUHUAHUAHUAHUHAUHAUHA!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Ai, não é assim também, Érica... Não exagera!”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ah, claro que não. Mas a maioria que conheço decidiu “dar
uma chance porque essa pessoa me ama e é legal comigo, então vai que... né?”.</div>
<div class="MsoNormal">
Né?</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Né que as pessoas estão num relacionamento só porque o outro
quis. Porque elas tentaram conversar sobre não apressar e receberam um “então
adeus”. E como casar e ter filhos é um curso natural da vida, então... né? Ah,
que custa... Vamos ver no que dá.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Veja bem, não estou dizendo que as pessoas têm que ter medo
da vida e esperar “o príncipe encantado” ou “a princesa real”, mas vamos combinar
que quando você ama alguém você não tem medo! Pense em todas as pessoas que
você ama, todas! Então, você se sente seguro com eles? Então por que não se
sente seguro com seu cônjuge?</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Não tenha medo de voltar atrás. Não diga “sim” como se
estivesse no altar para oferecer sacrifício. Não pense que você é tão
desprezível que seu cônjuge não merece te conhecer melhor. E não, você não é
uma má pessoa por sonhar e imaginar como será o futuro de vocês. Todos que
estão apaixonados fazem isso. Às vezes fazemos isso até com amigos! Imaginamos
como seriam nossas vidas com essas pessoas... Então, não, se você voltar atrás
você não estará traindo seu cônjuge, nem abandonando seus filhos que nem
nasceram, nem largando o alto cargo que você sonhou que teria no futuro.
Imaginar possibilidades e falar delas é humano. Vai na fé. Não se apegue ao “se
eu tivesse tido filhos, como seriam, onde estaríamos morando agora, o que
teríamos construído juntos?” que eu sei que você não chuta o balde por causa
dessa psicologia barata. Nenhum amigo se ofenderia diante de tais
possibilidades.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Aliás, é só reparar que não chove tantas dicas assim para a
amizade. “20 dicas para manter a amizade”, “7 coisas que esfriam a amizade
depois de um tempo”. Bem, claro que algumas amizades acabam se desfazendo, mas
as empresas não lucram com algo que não nos disseram que era para sempre. Nossa
decepção e procura por ajuda sobre relacionamento amoroso é justamente porque
há toda uma mentira em torno disso: é sublime, é eterno, um completa o outro,
esse é o sentido da vida e quem não sente isso está desperdiçando e jogando a
vida fora, não está fazendo história na Terra, é um amontoado de células, um
lixo humano que não conhece a felicidade e tem medo de viver um grande amor
porque é covarde, fraco e... Bitch, please! Começou com uma coisa sublime e
terminou te chamando de lixo só porque você não acreditou nesse lero-lero. As
pessoas ficam hostis quando você sugere que a vida delas é baseada em
argumentos falhos:</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: -18pt;">1.</span><span style="text-indent: -18pt;">Ninguém completa ninguém: Não somos incompletos
e por isso não precisamos de alguém totalmente oposto para que nossa vida seja
equilibrada. Lembre-se de algo que você odeia no seu cônjuge e veja que isso
não te agrega nem te completa em nada!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: -18pt;"><br />2<span style="font-size: 9px;">. </span></span><span style="text-indent: -18pt;">Parabéns, você é o único ser humano que
conseguiu desvendar o sentido da vida! Fome, violência, tristezas e todas essas
coisas não existiriam se as pessoas casassem! Tem mais é que sofrer mesmo! Como
ousam desafiar o sentido da vida? Pfff!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: -18pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: -18pt;">3.</span><span style="font-size: 7pt; text-indent: -18pt;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Faça história na Terra! Case e tenha filhos e
viva em função disso! Passe seus genes adiante! Deixe os problemas sociais para
pessoas desocupadas e mal amadas que nunca encontraram o amor e estão perdidas
por aí, usando sua solteirice para pensar... Lembre-se: Quem pensa, não casa!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: -18pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: -18pt;">4. </span><span style="text-indent: -18pt;">Não seja covarde, fraco! Mergulhe de cabeça num
relacionamento e diga que ama seu parceiro mesmo que não o ame! Você precisa
viver esse graaaande amooooor... Deixa de ser maricas!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pois é, não existem tantas dicas assim para amizade porque
amigos se respeitam muito mais que um relacionamento “imposto”. Se um casal não é amigo, nem todas as dicas do
mundo vão ajudar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu já ouvi gente dizer “eu te amo, mas não tenho obrigação
de falar contigo todos os dias”! Só que falava com os mesmos amigos todos os
dias. Então a desculpa do mau humor não é válida. Se você trata com grosseria
as pessoas só porque está de mau humor, então você vai tratar todas as pessoas
de maneira grosseira, uma vez que depende unicamente do seu humor. Não vai
ficar escolhendo a vítima. Se você a escolhe é porque você está descontando
alguma frustração que tem com ela, mas que não tem coragem de dizer.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu já ouvi gente dizer que ama sim a outra pessoa, que ela é
a razão da vida dela e tal...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tenho duas coisas a dizer sobre isso. A primeira é que essa
linda frase já foi dita por vários assassinos que disseram isso e, se a vítima
aceitou, ele foi um doce... Mas que se ela recusou ele disse horrores para a
coitada. A segunda é que se fosse realmente a razão da sua vida, você não teria
pensado que outra coisa era mais importante. Ama a pessoa com todas as forças,
morreria por ela, iria até o fim do mundo por ela... Mas não iria até a cozinha
levar o copo que sujou. Menos hipocrisia que essa não cola e quando cola é por
pura pressão de “ah, mas dê outra chance, ele é tão legal”...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hahahahahaha! A gente não casa com as pessoas só porque são
legais! Se não eu estaria casada com minhas amigas de escola, meus amigos de
infância, meus colegas de curso... Não temos obrigação nenhuma de darmos chance
só porque a pessoa é legal ou boazinha. Se fosse tão legal assim não teria sido
alvo da nossa rejeição alguma vez.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas ai da gente se não dermos uma segunda chance. Aí nós
somos radicais, pessoas más e cruéis que não se deve confiar. É, nós é que
somos as pessoas que não se devem confiar não quem mentiu que te amava ou que
ficou com você por pressão ou pena. É, como somos pessoas más...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O engraçado mesmo é que quando tu sugere terminar o
relacionamento, tudo aquilo que a outra pessoa defendia como a mais pura e
imutável verdade absoluta do universo, de repente pode ser mudado. Ah, por
favor! Esse papinho de perdoar o outro porque a pessoa é mais importante do que
estar certo não cola. Se a pessoa quer viver num mundo enclausurado onde o
companheiro não pode ter voz porque vai ficar magoada, azar! Quem tá certo, tá
certo. Lide com isso! Amigos de anos e anos lidam com isso... Ah, esqueci! Vocês
não são melhores amigos, né? Ah, tá, podem se matar então ou fingir que está
com a pessoa porque ama muito ela (apesar de ela não ser sua melhor amiga rsrs).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fica uma reflexão que certa vez eu disse para uma pessoa:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Tu falaria isso que tu tá me falando nesse tom para tua mãe
[figura que a pessoa respeitava muito]? Respeito é para todo mundo, não para um
tipo de relacionamento. Se tu não falaria isso para ela por respeito, o que eu
devo pensar quando tu fala isso para mim? Que tu não me respeita?”</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Regra básica! Não tem essa de namorado x amigo. A pessoa que
você está TEM que ser sua melhor amiga! Se não for, não comece um
relacionamento nem diga que a ama. Vá ser feliz e para de avacalhar com a sua
vida e com a do outro.<span style="background: white; color: #333333; font-family: "tahoma" , "sans-serif"; font-size: 6.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-29728033441510516892013-11-24T09:08:00.000-08:002017-08-08T06:27:42.686-07:00Sobre Boas Intenções...<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i style="background-color: #cccccc;">“A <span style="background-color: white;">amorosidade sem competência é mera boa
intenção” <b>(Mário Sérgio Cortella)</b></span></i></span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-39267605466456596212013-11-22T20:37:00.000-08:002017-03-25T14:03:13.679-07:00Infância - O bonzinho e O mauzinho<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Geralmente
pais não ensinam que as pessoas mudam. Eles ensinam que as pessoas crescem, mas
não que mudam. Ensinam que o fulano é bom e beltrano é mal. Ensinam as crianças
a ignorar quem as faz mal e manter por perto quem as faz bem com a frase “ame
quem te ama” que é tão difundida quanto equivocada, pois:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0px;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">1. Se alguém está dizendo quem você tem
que amar, já deixa de ter algo fundamental para que seja amor: liberdade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0px;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">2. A frase te conforta com o amor de
alguém que já te ama e te ordena a amar igualmente esse alguém. Para quê amar
pessoas estranhas? Fique no seu mundinho que vai ficar tudo bem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0px;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">3. É contraditório, pois se você ama
alguém, esse alguém terá que te amar, porque você o ama e ele tem que amar quem
ama ele. Mas você não pode amá-lo porque você só pode amar quem te ama e ele não
te ama. Então nem perca tempo investindo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />E ainda
dizem que isso é amor verdadeiro. Isso é simplista, uma falsa dicotomia:
verdadeiro ou falso. Claro, isso se tratando de pessoas. Pessoas são mutáveis!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />Pais não
costumam ensinar as crianças que pessoas mudam, mas ensinam quem são os bons e os
maus como se já conhecessem todas as complexidades de todas as pessoas do
mundo! Surgem com o discurso de que “eu tenho o dobro/triplo na sua idade e sei
de tudo, seu pirralho”, inconscientemente, obrigando o filho a depender de uma
única fonte de sabedoria. Ou aquele outro discurso de “não interessa, eu que
mando” ensinado-o a não questionar uma autoridade, seguir uma hierarquia, mesmo
que não faça sentido. É sério que tem pai que quer isso para o filho? Um
ignorante que não questiona só porque é uma autoridade?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />Isso resulta
na incapacidade das crianças de analisarem mais friamente as pessoas,
entendê-las e não julgá-las. O dicionário tem muitas páginas por algum motivo:
Está cheio de palavras que definem as coisas. Deixe-me dar um exemplo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /><i>Chamam uma
pessoa que foi pega na mentira de mentirosa, mas todas as pessoas mentem, nem
que seja para encobrir uma festa surpresa. Não há como definir mentirosos de
verdade dos mentirosos de mentira porque a mentira é uma ação, não uma
característica. Ninguém nasce mentiroso ou é mentiroso 24h por dia. Mas então
por que as pessoas mentem? Pensando nas diversas respostas possíveis notaremos
uma coisa em comum entre elas: medo.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><i><br />Ou seja, há
uma palavra para definir a atitude dessa pessoa. Ela não é má, mentirosa,
serpente, naja, maquiavélica... Ela só está com medo e, no máximo, tem baixa
autoestima o suficiente para acreditar que a verdade nunca será o bastante.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><i><br />Ou chamar
uma pessoa que não está satisfeita com a vida que tem e aspira por mais de
interesseira.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />Sem delongas
a cerca de exemplos (penso que a ideia já ficou clara), não existe pessoas
imutáveis. Mas as pessoas sempre quererem tachar algo de mau, sempre querem inventar
mais um termo pejorativo, já não bastasse os tantos que conhecemos. Parece que
nunca estão satisfeitas com o ódio que têm que precisam criar novas formas de
odiar.<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Há uma
quantidade absurda de jovens que têm medo de mudarem de ideia porque isso
significaria “trair seus princípios” (não é como se um jovem tivesse certezas
absolutas a ponto de pensar que é possível “se trair”), pois apenas coisas
podem ser mudadas, atualizadas e descartadas. E a realidade é bem outra:
pessoas chegam de um jeito, se transformam e partem de outro jeito. E devemos deixá-las partir sem rancor, sem apego, sem chantagens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />Essa ideia
de que pessoas são imutáveis faz com que os jovens entrem em conflito consigo
mesmos, pois até ontem estava definido que eles eram crianças boazinhas e, do
nada, precisam lidar com uma nova definição: “aborrecentes”. Mas eles não foram
educados para lidarem com novas definições ao mesmo tempo em que foram educados
para aceitarem definições simplistas. Então ficam naquele dilema de tentar
provar que ainda se encaixam na definição de bonzinhos ao mesmo tempo em que
não existem flexibilidade e complexidade nas definições e se estão dizendo que
todo adolescente é pentelho, então deve ser.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não são os jovens que naturalmente fazem besteiras. São os pais que os ensinam que jovens só fazem besteira porque no momento em que isso fica pré-estabelecido, os pais não precisam mudar em nada seu modelo de educação. Alguns, inclusive, se ofendem com essa sugestão, esquecendo que são pessoas suscetíveis a erros também. Se colocam num pedestal para que não sejam refutados pelos filhos e dizem que é natural.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />Ao contrário do que dizem, pais e filhos
não são “todos iguais, só muda o endereço”. Os modelos de educação é que são “todos
iguais, só muda o endereço”. Então é só mudar esse modelo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A não ser, é claro, que se ache normal adultos vivendo intrigas e estresses, tentando,
incansavelmente, se provar a todo instante, se apegando cada vez mais às suas
próprias ignorâncias, não solucionado os problemas, mas naturalizando-os para
que ninguém conteste suas infelicidades.<o:p></o:p></span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-23148172092990809002013-11-20T12:32:00.000-08:002013-11-20T12:32:00.346-08:00Infância - Fase Provisória?<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Um grande erro dos pais/responsáveis é não ensinar os filhos a discursarem, argumentarem e contra-argumentarem, nem a olharem os dois lados de uma moeda. Porque é rápido, prático e uma medida provisória, eu entendo. Mas há um “porém”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Sabendo que um ser humano absorve tudo durante a infância, como uma esponja nova, e depois trabalha apenas com o material já absorvido, como que uma fase de desenvolvimento pode ser encarada como provisória?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Muitos pais bem intencionados pregam a juventude como provisória: Pais que não querem um filho com síndrome de Peter Pan, já começam a nos dizer para aproveitarmos esse tempo bom que não volta NUNCA MAIS porque depois virá o “resto da sua vida”, a fase das obrigações. Ou seja, eles mesmos colocam um véu entre uma fase e outra e dizendo que a fase de obrigações é a definitiva (“o resto da sua vida”) e a infância provisória. O resultado desse discurso difundido? Adultos frustrados, insatisfeitos com suas vidas porque aprenderam que o tempo de sonhar deles, já passou. Agora é fazer ou não fazer e tem que acertar de primeira porque o mundo é injusto, cruel, sujo... Quase a casa do capiroto!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Alguns até dizem que é coisa da idade, numa tentativa de naturalizar a situação, a fim de tirarem de si mesmos a responsabilidade de sua incompetência. Quantos de nós já dissemos (e ouvimos) que queríamos ajudar os animais de rua, montar um abrigo para pobres, fundar uma ONG e até agora nada, nem sabemos por onde começar? Imaginem se todas essas pessoas com boas intenções tivessem atitude, conhecimento, empatia! Não é coincidência demais termos esses desejos vivos nos nossos corações, mas não termos tido nenhum conhecimento ou nenhuma lembrança de visitas regulares à asilos, orfanatos ou abrigos durante a infância? Não é coincidência demais termos desejos de revolução em nossos corações, mas não termos nenhum conhecimento ou nenhuma lembrança de conversas sobre a política no país durante nossa "fase provisória", onde o lazer é prioridade e nossas únicas obrigações são os deveres de casa, não aprendendo nada sobre os deveres para com a sociedade?</span><br />
<span style="line-height: 18px;">E quem ainda pensar que essa crítica à "fase provisória" é exagerada pode sempre se perguntar por que, mesmo com tantas pessoas de bem, o mundo anda tão mal.</span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-16108194585082216612013-09-17T09:55:00.000-07:002018-10-15T03:41:39.189-07:00Goosfraba<div class="MsoNormal">
A primeira vez que vi o filme “Tratamento de Choque” foi
quando eu tinha 12 ou 13 anos e apesar de algumas cenas engraçadas, no final
dele fiquei com aquela sensação de “que perda de tempo, o personagem não
precisava passar por esse estresse todo”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não vou me delongar sobre filmes em particular, mas sobre esses
tratamentos e minha visão antiga e atual sobre isso, só para comparar e deixar
registrada minhas mudanças, afinal, meu blog não é de críticas de cinema, né?
Rsrs.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sempre parti do princípio que ninguém é burro, incompetente
ou incapaz de entender alguma coisa, então sempre fui sincera e odiava quando
alguém tentava me enganar. Aliás, eu raramente respondia as provocações de
colegas do ensino fundamental, porque as provocações geralmente eram
irracionais e as respostas sempre eram bobinhas, não eram SINCERAS, eram apenas
insultos sem base. Mas não, eu não era uma coxinha. Meu soco e meu chute eram
bem sinceros também naqueles guris babacas!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com o tempo, comecei a deixar de lado os socos e chutes. Não
pelo discurso de “isso não é coisa de menina” que, graças a Deus, nunca ouvi
dos meus pais ou, pelo menos, não nessa situação, mas por ouvir dos meus pais
“Érica, isso não resolve nada”. E não resolveria mesmo. Meus colegas iriam
continuar zoando meu jeito de andar, minhas pernas peludas que minha mãe não me
deixava depilar porque achava que eu ainda era muito criança para isso, meu
cabelo, as roupas que eu usava do meu irmão que não serviam mais nele, meus
óculos e sabe-se lá mais o quê... Então o que estava ao meu alcance era aceitar
que eles, por algum motivo, eram babacas e deixar pra lá.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Recapitulando: diante de poucas pancadarias já ouvi dizerem
que eu era nervosa. E depois eu realmente não dei mais bola para as
provocações. Mas ninguém muda da água para o vinho e eu ainda me importava com
certas provocações, mas não reagia. Há uma diferença entre não se importar por
estar seguro de si e se importar, mas não poder revidar. E é disso que trata o
filme Tratamento de Choque.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na época eu achava injusto o personagem que não levantava a
voz nem para uma mosca ser tachado de nervoso por um doutor que “promovia” a
raiva do personagem. Qualquer um perderia a cabeça! E no final, quando o
personagem finalmente se assumiu como um cara nervoso, eu subi pelas paredes!
Como assim? Ele estava vestindo a carapuça? O doutor deixou o cara louco para
depois ele se acalmar e dizer que o doutor estava certo? Que loucura!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ainda acho loucura. Há métodos menos agressivos. Eu sempre
disse que as pessoas devem aprender as possíveis consequências de seus atos,
mas isso não quer dizer que devam receber quaisquer consequências mesmo porque
algumas consequências são dependentes de ideias e ideias de pessoas. E consequências
reais não dependem de um avaliador ou de um juiz, mas unicamente da situação em
si.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por isso o personagem não precisaria sofrer consequências
desnecessárias. É ridículo alguém achar que pode controlar as ações de outra
pessoa, pois pessoas são imprevisíveis! Às vezes você faz algo a uma pessoa
esperando uma reação e recebe outra que você nem imaginava. Então não é seguro
para nenhuma das partes envolvidas. Pode ser até traumático! Mas...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Semana retrasada assisti ao filme novamente. E dessa vez
reconheci a mensagem. Reconheci, pois já havia conhecido ela na vida real.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O personagem sofria por não refutar essas consequências
desnecessárias. Então nada mais sensato que encará-las.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma coisa que pude perceber com o entendimento que hoje
tenho eram as batidas com os pés do personagem. Era um sinal de nervosismo. Ou
seja, ele falava baixo, era paciente, não brigava, mas estava nervoso por
dentro. E ele não brigava porque não se importava ou porque era maduro demais
para brigar... Não! Ele não brigava porque tinha medo!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se ele não brigasse por estar seguro de si, tudo bem, mas
não era o caso. O caso não era brigar ou não. Era se amar ou não. Acho que eu
estava mais focada no doutor peculiar do que no personagem que é socialmente
aceito por ser “bonzinho” que não havia reparado nisso. Mas como ele mesmo diz
no final, ele era, sim, nervoso. Nervoso por dentro! Nervoso porque não tinha
coragem de refutar essas “consequências”, porque deixava que os outros o
tratassem como lixo! Então a partir daquele momento, ele não se deixaria ser
usado por mais ninguém e nem aguentaria calado um exploração. Eeeeeeee!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como eu disse, reconheci a mensagem por tê-la conhecido na
vida real! Antigamente eu revidava de forma a mostrar que estavam errados, ou
seja, para “parecer” alguma coisa. Depois eu comecei a aceitar muita coisa quieta,
não revidava, como o personagem. Depois não aceitava as coisas quietas, porque
eu simplesmente não me importava mais com o que pensavam ou deixavam de pensar
de mim. Nessa fase de indiferença, notei que muita gente se aproveitou de mim
para me tratar do jeito que bem entendesse e eu, como o personagem, chegou ao
seu limite e chutou o balde. E hoje não deixo ninguém me tratar mais como lixo
também.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
O engraçado é que vejo gente dizendo que ando radical hoje
em dia. Não acho. Só deixo para lá pessoas que não me respeitam. Podem ter o
defeito que for, mas se o defeito for a falta de respeito, aí “não passarão”.
Às vezes posso acabar sendo injusta por cortar relações, não ser mais tão paciente...
Mas essas pessoas não precisam do meu julgamento para serem felizes. Não sou
ninguém para dizer o que elas merecem ou deixam de merecer. Não sou o doutor do
filme. Sou o paciente. Só posso dizer o que EU mereço ou deixo de merecer. E eu
não mereço mais ser palhaça dos outros.</div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-72462910009547171212013-09-15T16:16:00.000-07:002018-01-19T22:09:27.373-08:00Água Calma tem Jacaré<div style="font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sair chutando o pau da barraca é uma forma de demonstrar um sentimento. Quem chuta o balde por qualquer coisa, quem tem um temperamento explosivo, não sente mais que o outro. Apenas demonstra de forma diferente.</span></div>
<div style="font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sempre me gabei por ser o tipo de pessoa que sofre em silêncio, não se vitimiza. E fiquei surpresa ao constatar que algumas pessoas pensavam justamente o contrário de mim. Achavam que quando eu me silenciava, me vitimizava, me fazia de coitadinha, de boazinha que não reclamava.</span></div>
<div style="font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />Um dia, eu estava na fila da padaria e uma avó que estava com sua neta de no máximo três anos brigava com ela. Ela estava tentando se arranhar de frustração, mas não tinha força então mal conseguia se apertar com suas mãozinhas. A avó dizia "diz o que está te incomodando". Como a criança não respondeu, ela olhou para mim e disse "uma moça no corredor de massas, disse que ela é comportada e quietinha, mas eu prefiro que ela faça barraco, xingue, chore e coloque logo a frustração para fora do que ficar aí, remoendo a frustração, quieta a gente não sabe o que se passa na cabeça dela e daí não tem como a gente ajudar".</span></div>
<div style="font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />Achei interessante o ponto de vista. Me fez perceber que as coisas não são binárias. E que não havia motivo para eu me gabar e me incomodar com pessoas mais temperamentais e nem elas tinham motivos para se incomodar comigo.</span></div>
<div style="font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />Continuo sendo uma pessoa quieta e, para combinar com o meu temperamento, agora mais tolerante.</span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-9164037097102393472013-09-13T23:32:00.000-07:002018-01-19T22:08:43.727-08:00Se Respeitar<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Hoje, arrumando a gaveta da minha escrivaninha, encontrei o Oráculo da Witch - um livrete que veio de brinde de uma revista que eu costumava comprar na minha adolescência - e decidi abrir em uma página qualquer depois de me concentrar em um problema. O que eu vi foi o seguinte:</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: small;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdAuVHohgtikqxVn9QrarDChXmZ3rdZ8bWmgdqL1X7aumhHYXu9x8hB89Bd0NY-OhPVn2WO0a15rKA0vjpBQQCrtybMcDvw_7xYbGfmAnhktXu0sIuTmxH3TRgC4e5Df6LF8lksVJATIs/s1600/IMG_20170701_143407.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1105" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdAuVHohgtikqxVn9QrarDChXmZ3rdZ8bWmgdqL1X7aumhHYXu9x8hB89Bd0NY-OhPVn2WO0a15rKA0vjpBQQCrtybMcDvw_7xYbGfmAnhktXu0sIuTmxH3TRgC4e5Df6LF8lksVJATIs/s320/IMG_20170701_143407.jpg" width="220" /></a></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: small;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: small;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Fiquei parada por alguns segundos refletindo sobre o problema e a resposta que o Oráculo me deu. Eu havia brigado feio com um amigo e decidi me afastar do grupo inteiro. E aquela mensagem havia me deixado confusa: o que é cuidar da auto-estima? O que aquilo queria dizer? Eu deveria saber o meu valor e não dar mais bola para a briga, fazendo as pazes ou eu deveria saber o meu valor e não dar mais bola para o grupo me afastando deles?</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Então travei um diálogo comigo mesma que durou alguns minutos e cheguei a uma conclusão: é tênue a linha entre o respeito e o ego; entre o amor próprio e o narcisismo.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Quando você se ama, você quer o seu bem. Você toma remédio mesmo que ruim para ficar curada. Quando você é narcisista, você olha para sua vaidade, se está bonita ou não. Você não se trata porque o remédio é ruim, então você se maquia.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Quando você se ama, você quer se encher de conhecimento mesmo que tenha que se passar por ignorante, mesmo que te ofendam. Quando você é narcisista você tem medo de parecer ignorante e se sentir ofendida então defende com unhas e dentes uma opinião mal formada para não dar o braço a torcer e não cresce.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
O respeito e o amor é algo pessoal, não é para os outros. Se for para os outros é ego e narcisismo. Se precisamos provar que somos merecedores de respeito já estaremos dizendo que não o somos.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Vou dar um exemplo porque adoro exemplificar, sai um pouco da parte teórica onde as pessoas não sabem como e onde aplicariam algumas ideias e passam a entender melhor. Simplesmente amo exemplos!</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Você quer transar com alguém e esse alguém quer transar com você. Então por que fingir que não quer fazer isso logo? Por que se fazer de difícil? Para a pessoa não te achar isso ou aquilo e saber dar o valor que você merece? Assim você já está se colocando um preço, uma condição... E o amor é incondicional! É ele que vai te permitir ter suas experiências, é ele que vai carimbar o seu atestado de caráter, de alguém que não se amargura pelos outros, não se ofende, não se envaidece, não se amedronta, apenas ama, porque sabe o que se é, sabe que pode se ferir, que pode se magoar, mas sabe que isso é aprendizado, que a vida é uma grande experiência. Experiência sim porque ela não é uma prova. Não vamos sair daqui mestrados ou doutorados. Não é uma conclusão. As pessoas morrem a caminho de seus cursos. É uma obra inacabada. Até mesmo quando tivermos 80 anos estaremos aprendendo coisas novas e não teremos aprendido tudo.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Respeito e amor é saber que pode cair da bicicleta e que vai ralar o joelho, mas que no final estará pedalando e poderá ir aonde quiser. O amor não é só flores, são espinhos também. E o que se faz então? Se calça luvas para mexer com os espinhos. Simples. Se houver uma rosa sem espinhos certeza de que ela é comprada ou artificial. Certeza de que é de mentira.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
As pessoas tem confundido muito a verdade com a mentira, o certo com o errado, o respeito com o ego, o prático com o descartável, o barato com o bom, o sacrifício com o esforço e o esforço com recompensa.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Não estou dizendo que para ter amor e respeito seja você tenha que sofrer. Se chicotear não te fará uma pessoa mais amorosa ou respeitosa, te tornará mais ferida apenas. Mas o sofrimento é inevitável - se você não for um psicopata - e você tem que aprender a lidar com ele, aprender contorcionismo para desviar deles com graça e elegância, como se estivesse bailando. Porque ele virá e não adiantará entrar em pânico. E se não vier, desconfie de que esteja presa na matrix, desconfie de que esteja sendo enganada em uma vida de artifícios, truques e gambiarras.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Quando nos amamos queremos nosso bem, queremos nos ver crescidos, realizados, sábios... Não nos tratamos como indigentes que fingimos não ver que está passando necessidade e que damos alguns trocados para aliviar nossa consciência e massagear nosso ego.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Você não está se respeitando, respeitando seus desejos, suas vontades, seu corpo, seu coração quando faz algo apenas para provar algo para os outros. Você está se sabotando. Você está indiretamente dizendo que sua atitude é de alguém que não presta e por isso os outros podem acabar pensando mal de você, logo precisa provar algo agindo de outra forma. Não prove nada para ninguém. Prove para si mesma. Mostre que você se respeita e não se deixe cair nessa armadilha do ego.</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
Então entendi: entre fazer as pazes e me afastar não há certo ou errado porque tudo depende muito da motivação que se tem para fazer algo. É para provar que aquilo não te abalou? Está errado. É para provar que ninguém fala assim com você? Está errado. Tudo o que for para provar algo para outras pessoas estará errado. Se você realmente não se abalou, faça as pazes, puxe o assunto, não interessa se vão te chamar de trouxa. Se você realmente se abalou, se afaste, não interessa se as pessoas vão dizer que você está fazendo drama para que corram atrás de você. Não queira entrar na pilha de provar algo para alguém porque a pessoa pode ter a mesma ideia. Apenas respeite o que você está sentido, quem você é. Apenas se respeite.</div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-3842308203599978662013-09-11T19:49:00.000-07:002013-09-11T19:50:35.549-07:00Rosa NacaradaDizem que a rosa simboliza a vida<br />
Por ter cores, espinhos e pétalas caídas<br />
<br />
Dizem que uma rosa vermelha se dedica<br />
À uma pessoa amada, significa:<br />
<br />
Querer vê-la desabrochada<br />
Exposta, nua e desvendada!<br />
<br />
Sem segredos!<br />
<br />
E se esquece que<br />
O que a torna diferente<br />
Das outras flores<br />
São justamente<br />
Seus enredos<br />
Suas pétalas<br />
Seus amores<br />
<br />
E o meu erro foi esse<br />
Querer te desvendar, querer te expor<br />
Suas pétalas espalhar<br />
Para o mundo ver o teu amor<br />
<br />
Me desculpe por te desvendar<br />
E seus segredos, um por um, arrancar<br />
<br />
Não foi minha intenção te ferir<br />
Só queria te descobrir<br />
Pois sabia que você era especial<br />
Mas esqueci que também era mortal...<br />
<br />
Quis te expor, compartilhar, eternizar<br />
Mas não vi a problemática:<br />
Só a morte é que é eterna<br />
A vida não é estática!<br />
<br />
Rosa Nacarada<br />
Rosa Vermelha de Sangue<br />
Eu peço perdão<br />
<br />
Suas pétalas agora parecem<br />
Gotas de sangue ao chão<br />
Como as que agora pingam<br />
De dentro do meu coração...Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-3818348668140708252013-07-23T03:00:00.000-07:002014-11-13T21:01:23.263-08:00Motivos<div class="MsoNormal">
- Uma amiga confessou querer casar com o primo dela. Que absurdo né?</div>
<div class="MsoNormal">
- Ah, não acho. Se os dois estão de comum acordo...</div>
<div class="MsoNormal">
- Ai, mas são da mesma família!</div>
<div class="MsoNormal">
- Sim, eu sei o que é um primo.</div>
<div class="MsoNormal">
- Não parece, pois pesquisas dizem que há a chance de eles
terem uma criança deformada.</div>
<div class="MsoNormal">
- Pelo que eu sei a chance aumenta pela possibilidade dos
dois terem herdado dos avós, ou um descendente em comum, um gene causador de
doenças. Aí a probabilidade desse gene se manifestar no bebê é maior. Mas se
não tiverem esses genes em comum, então tudo bem. E se tiverem, é só adotar,
não?</div>
<div class="MsoNormal">
- Tá, mas são do mesmo sangue! Imagina transar com alguém do
mesmo sangue!</div>
<div class="MsoNormal">
- Isso é um problema apenas se algum deles tem alguma DST.
Porque ninguém precisa abrir uma ferida para o sangue ter contato com o do
outro durante o ato. E isso vale até para quem não tem parentesco.</div>
<div class="MsoNormal">
- Ai, para! Se fosse tão normal mais gente estaria fazendo.
Por que ninguém faz?</div>
<div class="MsoNormal">
- Ué, mas tem sim gente que faz! Essa ideia de que não
podemos casar com alguém da mesma família é antiga e tem a ver com herança. Se
a família fosse pobre, ela não ia querer que se casassem entre si, pois
continuariam na pobreza. Se a família fosse rica, eles casavam entre si para
não ter que dividir a fortuna com ninguém. Tudo depende. Também tem a questão
de ver o outro como um irmão caso tenham sido criados juntos, o que geralmente
é o que acontece. É tão difícil a gente achar alguém que a gente ama e queira
passar o resto da vida. O mundo tem tantas pessoas e às vezes passamos a vida
sem encontrarmos a certa... Acho injusto a pessoa ter tido a grande sorte que
muitos não tem de ter essa pessoa ali do lado, mas não poderem ficar juntos
porque os outros vão achar estranho e ter que se obrigar a procurar fora por
meses e talvez anos, por causa dos outros, sendo que o “amor da tua vida” está
bem ali do teu lado... Aliás, onde fica o amor nessa história de casamento?</div>
<div class="MsoNormal">
- É... Pois é. Bem a discussão tá boa, mas tenho que ir. Vou
dar uma passada na casa do meu primo.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
- Tá. Até mais.</div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-34253164089966663372013-06-12T16:00:00.000-07:002013-06-12T16:23:03.079-07:00Ai, Minha Reputação...<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">Muitas pessoas</span><span style="color: #333333; line-height: 115%;"> tem receio
de demonstrar o que sentem, de expor o que pensam, não sabem mais sentir,
pensar nem chorar por medo de ofenderem a si mesmas... Orgulho! Não podemos
deixar que pensem que somos idiotas, né? Temos que ser inflexíveis, não podemos
mudar porque nos ensinaram que temos algo chamado “essência” e que isso é tudo
que teremos pelo resto da vida e por isso não devemos traí-la. Ela tem que se
manter sempre a mesma.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333; line-height: 115%;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 115%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas se temos uma essência só nossa, por
que quando pensamos sobre um assunto ou temos sentimentos estranhos temos que
nos policiar para pararmos? Por que o receio de perder a essência no meio do
caminho? Se ela é nossa e faz parte de nós, por que temos que agarrá-la? Ela
deveria nos seguir e, inclusive, nos impulsionar a pensar, sentir... Não? Por
que temos que parecer cheios de certeza o tempo todo ainda mais quando isso nos
faz mal e faz mal aos outros? Por que temos que parecer “maus”?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 115%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 115%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">As pessoas não são más. Mas estão duras de
coração. Não podem demonstrar nada porque aprenderam que alguém sempre vai
abusar das suas fragilidades e acabam se tornando rígidas, brutas, intolerantes,
rudes... Como amar sem amar? Pior ainda, como amar numa sociedade que confunde
ser confiante com parecer confiante, com dicas externas para aparentar ser
confiante, e não dicas internas para realmente se sentir confiante? Como amar
numa sociedade que saúda a intolerância e condena a tolerância? Como amar numa
sociedade que aprova a falta de respeito com aqueles que são tolerantes porque
ninguém mandou não serem firmes na ignorância?<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333333; line-height: 115%;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333333; line-height: 115%;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Como amar, ensinar e educar numa sociedade
inflexível que só finge o tempo todo que tá tudo certo e que te obriga a entrar
nesse joguinho bobo? Como se sentir livre para amar se as pessoas pensam que
você está fazendo parte desse jogo e que só está indo contra eles por birra?
Como se sentir livre para amar se as pessoas pensam que você está querendo
enganá-las e fazê-las de trouxa só por ter uma opinião diferente? Como se
sentir livre para amar se as pessoas te cercam, te pressionam até você falar o
que elas querem? Como se sentir livre para amar se as pessoas pensam que você
mente para elas (como se fossem especiais o bastante para que você precise de
alguma aprovação delas inventando uma desculpa)? Como ser flexível num mundo
inflexível que se apega a “essência” da ignorância e teima que não pode haver
outras formas de viver? De que me adianta formar minha própria personalidade,
meu próprio caráter, mudar de opinião, crescer... Se vão me chamar de muitos
nomes, menos de Érica? Pra que ser uma Érica se posso ser mais uma hipócrita que todo mundo aceita, entende? Para que tentar ser flexível se tem uma "essência" a zelar?</span></span></span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-21512598681822595952013-05-18T00:42:00.000-07:002017-03-25T12:33:18.945-07:00Sobre a Marcha das VadiasO nome Marcha das Vadias foi adotado após um policial canadense dar a seguinte declaração
sobre como se prevenir de um estupro: “as mulheres deveriam evitar se vestir
como vadias para não seres vítimas de ataques” o que, sem precisar ser um gênio
para saber, dissemina a violência contra a mulher. A culpa acaba sendo tirada
do estuprador e colocada na vítima, pois “ela provocou” dando razão para o
estuprador ter feito o que fez devido à circunstância.<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todos sabem que ele falou uma grande besteira, não é? Não.
Pois mesmo depois de muitas mulheres se indignarem com essa declaração numa
roda de amigos, há quem dissesse: “ué, mas a mulher não usa roupa curta para
chamar a atenção de homem?”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É uma simples pergunta, mas nos irrita!!! A lógica é a seguinte: Se está questionando é porque não entendeu o problema. Se não entendeu o problema é porque não viu nada de errado. Se não viu nada de
errado, é porque tá certo!!!<br />
<br />
Quer dizer, a mulher pode sim usar uma roupa para
chamar a atenção de um homem (viu bem o artigo indefinido? UM homem, e não DOS
homens, ou seja, um determinado homem que ela vai escolher, e se ela disser não
para VOCÊ é porque ela não sentiu atração nenhuma por você, lide com isso)
assim como um homem se arruma para chamar a atenção de uma mulher. Isso quer
dizer que ele vai querer fazer sexo com QUALQUER MULHER e que se mulher meter a
mão nas calças dele, ele tem que deixar porque ele provocou?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O fato de saber que uma mulher se veste de forma a chamar a
atenção de um homem, faz jogos sensuais e flerta, não implica em nada no fato
de não se indignar com um uma violência de estupro. No momento em que não há
indignação perante um caso desses estamos com sérios problemas. É como dizer
que o homem não tem controle nenhum sobre seus desejos afinal, coitadinho, ele
não consegue resistir e a mulher tem que saber lidar com ele na sociedade porque
eles só estão seguindo seus instintos. Bem, minhas desculpas à quem usa o
argumento de que isso é puro instinto do homem, mas não me parece ser instintivo
do ser humano pegar outro ser humano a força e causar-lhe trauma, medo e
sofrimento... Se fosse por puro instinto, o homem deveria ter
o instinto da proteção e ao ver alguém se retorcendo, com medo ou chorando,
tentar socorrer, acalmar e protegê-lo e não agravar o estado violentando-o.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A libido não justifica a violência. Por mais que o cara
esteja cheio de tesão pela mulher, se ela disser que não quer fazer sexo com
ele, ele vai ter que se aliviar ali no banheiro como fazia na adolescência por
anos (e nunca morreu por isso) ou procurar uma mulher com quem role a química. Simples.</div>
<div class="MsoNormal">
Imaginem: a mulher que trabalha, paga suas contas em dia, é
honesta, sai para se divertir e ter uma noite de prazer e volta para a casa
violada (isso quando volta) com a vagina dolorida, com alguns hematomas e
sangramentos. Será mesmo que era isso que ela “tava querendo” ou ela só tava
querendo gozar e ir embora?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Agora imaginem: um homem que trabalha, paga suas contas em
dia, é honesto, sai para se divertir e ter uma noite de prazer... E tem! Goza e
vai embora, sem nenhum hematoma, sem cu sangrando porque ninguém o estuprou pelo
fato de estar arrumado, perfumado, penteado...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Então é óbvio que as mulheres ficam indignadas com alguém que não
se indignou com um estupro ocasionado pela “roupa de vadia”, porque poderia ter
sido com elas!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E o que significa o termo vadia? É um termo pejorativo para
quem não é tão reprimida sexualmente. E só! Porque não tem como definir uma
vadia. É um termo muito inconsistente. Dizem que é a roupa, mas há que use
decotes e “é decente”, daí então dizem que é o comportamento e não as roupas,
embora as roupas possam ajudar... Ajudar em quê? Em ser vadia? Mas não era um
comportamento? São uns argumentos muito furados que se contradizem e não
fecham.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E qual seria o comportamento de uma vadia? Ter vida sexual
ativa e ser solteira? E por que ela deveria ser desvalorizada e se sentir menos
que outras que optaram por uma relação estável? Não faz sentido!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Novamente aí está escancarada a mentalidade de adolescentes
colegiais que ficam julgando e achando que o fulano que se veste de preto é
drogado, que beltrano que é introvertido é inteligente, que fulana que joga
futebol é “machorra”... Mas mais pra frente, na adolescência ainda, aprendemos
que não devemos julgar as pessoas pelas aparências porque aquela colega “periguete”
vai estar sempre lá quando você precisar, porque você teve que fazer o trabalho
com o colega tatuado e descobriu que ele não é nenhum marginal e é bem
resolvido, porque conheceu a família da professora rígida que não é nenhuma mal
amada, tem marido e até filhos!!!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas aí depois parece que as pessoas esquecem a lição e que
os amigos delas são só exceções porque, ora bolas, são amigos DELAS! Dã-ã? E quem
tá com elas é certo e quem não tá, é bichinha, vadia, cafajeste, hipócrita,
ladrão...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Adjetivos que honestamente não querem dizer nada! Por isso o
nome da Marcha! É um simples tabu!</div>
<div class="MsoNormal">
No momento em que se reclama da violência contra a mulher, mas
acha que não deveria usar o termo “vadia” porque isso faria com que a
reclamação perdesse a credibilidade, acaba-se tendo os mesmos pensamentos de
quem acha que “vadia” não pode reclamar porque não tem credibilidade! Ou seja,
está afirmando que existem mulheres vadias e que não se está lutando por elas,
apenas pelas moças “decentes”. E não! Está-se lutando por todas as mulheres e
principalmente pelas que são tachadas de vadias por serem livres. Então se for
assim, todas nós somos vadias, inclusive as “decentes” que “se fazem de difícil,
essas são as piores”. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não que quem vá a Marcha deva andar de saia curta, fazer
topless ou vestir roupas que não são de agrado pessoal. Pode-se ir com calça,
blusa e canguru cobrindo a cabeça com um capuz. Porque essa é a ideia: todas
sofremos com o rótulo de “vadia” alguma vez na vida, não só quem “se veste como
vadia” e somos livres para vestirmos o que quisermos e ninguém tem nada a ver
com isso. Pena que a mídia não dará espaço à essas pessoas, porque vão focar só
na bunda e no peito porque vende, e vende porque a sociedade é machista. E o
motivo real da Marcha eles não divulgam, né? Claro, não querem acabar com suas
propagandas televisivas e programas de auditório com temas “polêmicos” sobre
dicas para mulheres “prenderem seu macho” ou sobre a culpa da mulher traída por
ter se descuidado e o que ela deve evitar para que isso aconteça de novo ou de
como elas seres sublimes e frágeis e homens burros e brutos... É, as mídias
ganham muito em cima desses mitos de universo feminino e universo masculino,
quando os dois deveriam viver em harmonia num só universo. E mesmo dentro do
próprio universo há divisões de mulheres decentes e mulheres desonradas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não existe essa de mulheres decentes e mulheres desonradas.
As decentes, uma hora ou outra, vão ser chamadas de “vadias”, nem que seja por
outras mulheres. Estamos todas no mesmo
barco! Sempre seremos uma vadia para alguém.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fazer sexo com mais de mil não é um problema, a violência e
o controle sobre o corpo de um indivíduo e de como ele deveria pensar, agir, a
que horas deveria sair, a que horas deveria voltar, com quem deveria andar,
enquanto que nada disso é cobrado dos violentadores... Isso sim é um problema.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: x-small;">P.S.: Já ouvi do meu pai, quando eu tinha uns 12 ou 13 anos,
que eu deveria evitar tomar banho quando o pedreiro estivesse em casa
trabalhando, pois ele poderia pensar que eu estava “provocando”... E aí, eu que
não tinha nada a ver com isso, fica lá, fedida, até o final do dia. Ótima solução,
não é? A pessoa não poder ser livre nem para tomar um simples banho porque pode
ser que tenha um louco do lado de fora... Entendo que ele disse isso nas melhores intenções, para me proteger... Mas não consigo deixar de pensar: Se eu tivesse sido estuprada depois de tomar banho, será que ele me culparia e eu seria só mais uma vadia nas estatísticas da violência contra a mulher?</span></i></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-78894434143998725732013-05-03T00:42:00.000-07:002017-03-25T12:20:49.783-07:00Bullying Não é Coisa da Idade<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Note</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">i que grande parte das pessoas que dizem que bullying
é frescura é, justamente, a parte que teve que enfrentar isso sozinha porque os
próprios pais/mães diziam que “era coisa da idade”. Realmente, é coisa da idade
se sentir inseguro, mas se sentir inseguro é uma coisa, não ter segurança é
outra.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Quem deixa o filho/filha sozinho num momento em que se
sabe que ele está mais inseguro que nunca? É como dizer “lute suas próprias
batalhas” para alguém sem preparo nenhum que na primeira tentativa e acerto,
tomará aquela decisão como a correta porque funcionou, seja ela bater ou correr.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Uma criança insegura vai procurar por segurança (pais,
professores, irmãos e amigos mais velhos), mas se ela não encontra essa
segurança, o que ela vai fazer? Uma pessoa que não tem segurança o suficiente
para enfrentar um problema faz o quê? Se omite, se esconde, foge, dá desculpas
e assim vai sobrevivendo. Mas nenhum pai/mãe quer que seu filho/filha seja
chamado de fraco, não é? Por isso eles estufam o peito e dizem:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">- Você não pode viver fugindo dos problemas, você tem que
enfrentá-los.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Ok, bonita a atitude desses pais/mães! Mas de nada
adianta esse discurso se, novamente, negar a segurança ao filho/filha. É como
falar “sobe nessa bicicleta e se tu cair, vai apanhar de mim”. Não faz sentido!!!
Cadê os pais que ficam atrás do filho/filha na bicicleta e falam “tu não vai
cair, eu te seguro” e que fazem curativo no joelho depois para ele se recuperar
mais rápido e poder tentar de novo? Dar atenção à criança não a tornará uma “fraca”.
No mínimo a tornará amparada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">E não é frescura que falta de atenção deixa as pessoas
mal e a prova disso é que nós nos maravilhamos quando vemos pais e filhos
conversando como se estivessem conversando com seus melhores amigos, sem
receios de “para pai/mãe isso não se conta”. Geralmente nos surpreendemos
quando vê uma cena assim e automaticamente imaginamos se fosse conosco. Por que
nos surpreendemos? Porque o comum é ter conversas formais com os pais, é não
ter intimidade, é dizer “senhor” e “senhora”. E por que será disso? O que deve
ter acontecido para que não tenhamos tanta intimidade com nossos pais?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">E se essas pessoas que acham que “é coisas da idade”
acham isso mesmo, porque carregam com elas o sentimento de uma coisa que era
para ter ficado no passado? Não era para já ter superado, já que era algo
exclusivo da idade? Ou será que isso era só uma desculpa para pais preguiçosos
não terem que se incomodar com os problemas dos filhos indo à escola,
conversando com o diretor, professor, pais dos alunos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Lembro de uma passagem em Harry Potter e A Ordem da Fênix
onde Harry, assistindo as memórias do Professor Snape na Penseira, viu o seu
padrinho (Sirius) e o seu pai (James) atacarem Snape na época em que eram
alunos de Hogwarts. Harry ficou irado e Sirius tentou justificar essas ações
dizendo que ele e James eram muito imaturos, pois tinham apenas 15 anos na época,
ao que Harry replicou: “Eu tenho quinze anos!”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">É, isso aí, Harry. Não caia nessa de “é coisa da idade”
também. Isso não tem nada a ver com a idade e sim com a educação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Bullying não é brincadeira. Se fosse, todos estavam
rindo. No momento que alguém vê o outro chorar e continua implicando sem se
surpreender com o choro, é porque tem algo muito errado aí. Uma criança que
ouve xingamentos carinhosos dos pais (minha toupeirinha, minha bolinha, meu
palitinho, meu macaquinho, minha feiosinha) geralmente levam os insultos e as
implicâncias na esportiva. Mas até elas sabem quando parar, que é quando os
pais falam “não, assim magoa”, “assim machuca”... E honestamente, essa é uma “diversão”
dispensável para se ensinar às crianças, não é mesmo? Ensinar a ofender fazendo
comparações não vai formar caráter.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Falando nisso, é engraçado que falam em formar caráter,
mas nunca vi uma criança filosofando algo como “fulano disse aquilo porque é um
hipócrita” ou “coitado, tenta fazer graça porque não tem atenção em casa”. Não,
nunca vi uma criança formando caráter por xingar outra. A não ser que formar
caráter implique em revidar mesmo que irracionalmente. Mas alguém que revida
com palavras irracionais não tem caráter nenhum, só segue a correnteza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">A única coisa que formou é uma pessoa que se receber uma
crítica séria, vai dizer que foi criticada por inveja ou porque quem criticou
não faz sexo... Enfim, essas irracionalidades que aprenderam para “formar
caráter”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Aí fica nessa: se te criticarem, é só criticar de volta e
não deixar nada te abalar. No final das contas, os pais criam aquilo que eles
mesmos eram contra: uma pessoa que vive numa bolha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Sei que alguns devem ter se achado beneficiados com o
bullying que sofreu, pois sofreu e se tornou forte, mas daí eu pergunto: Quer
que a criança se conforme e se adapte a idiotice alheia perpetuando isso com o
discurso de que “é assim mesmo” ou quer fazer as coisas diferentes do que foi
na tua época? Por que para crescer tem que sofrer? Isso é desculpa de quem não
tem saco pra ir contra a corrente. Como você quer fazer um mundo melhor em que
o ódio, o preconceito e a violência sejam raros, se diz para o seu filho que
sofrimento é normal? “Ah, sofre aí um pouco que tô ocupado de mais pra ir lá
lutar por um futuro sem sofrimento”. Um sofrimento que venha naturalmente, como
morte, separações, decepções vai acontecer naturalmente. Não precisa de um
bando de babaca colocando os outros pra baixo pra isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Aí tem crianças que falam que sofrem com isso e os pais
falam “um dia passa”, daqui a uma semana realmente passou o sofrimento porque a
criança se matou. Aí se ela se matou, ela era afetada das ideias e não as
crianças que aprenderam com os próprios pais que é legal discriminar os
colegas. Tipo, não tem alguma coisa errada aí??<span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-91694084492829882102013-04-12T07:12:00.002-07:002013-04-12T07:12:59.543-07:00Verso da Capa de CD<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Era uma vez um lugarzinho no meio do nada</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Tudo esta</span></b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">va</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>no seu lugar</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Até que</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>você chegou em minha vida</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Você</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>fecha</b></span><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">va</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>com os meus sonhos como
ninguém</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Esse amor e</span></b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">ra</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>bom de mais</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">O que você fez?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Nós</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>éramos um só</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Você errou, isso não é pecado<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Exceto quando faz outra pessoa sangrar</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Você extrapolou, você passou da conta</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">E agora</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>tenho um coração com
buraquinhos</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Se eu pudesse escolher entre o bem e o mal</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Escolheria voltar no tempo em que você<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Enrosca</span></b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">va</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>em meu pescoço, da</b></span><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">va</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>um beijo no meu queixo</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">E era</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>um tanto másculo</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Você e</span></b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">ra</span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> a música em mim</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Entre razões e emoções a saída</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">É dizer que</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>valeu a pena</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Pescador de ilusões</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Fiquei louca</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">E</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <b>estou morrendo</b>, <b>a culpa é sua</b><o:p></o:p></span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-91486386686027061622013-03-22T00:42:00.000-07:002017-03-25T10:43:31.240-07:00Lágrima II<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Às
vezes fingimos que o passado foi bonito. Mas essa atitude só mostra que o nosso
presente que é bonito. Bonito o bastante para não querer estragar o momento com
o pó e as teias de aranha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não sei
se fomos obrigados a ver beleza na vida, nos emocionar e chorar para limpar nossos
olhos empoeirados e opacos ou se nos acostumamos com a poeira neles e a
fantasiamos bela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas uma
coisa é certa: Tanto poeiras antigas quanto águas novas nos olhos atrapalham a
visão. Mas a poeira, que inventamos ser lindos fragmentos de cristal, esfola e
rasga os olhos, enquanto que as águas novas só distorcem momentaneamente uma
imagem. Não é difícil se desfazer da poeira quando lavamos nossos olhos com
água nova no mesmo instante. Mas é difícil se desfazer quando nos acostumamos
com ela e a fantasiamos bela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quem
dera eu ter os olhos sempre limpos, nem empoeirados, nem encharcados, para eu
poder ver as coisas como realmente são.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E cada
vez que as águas novas tentam levar a poeira embora, é como se a tirassem de um
estado concentrado e a espalhassem mais nos olhos... Uma poeira que, ao
contrário do que muitos dizem, não faz parte de mim e do que sou. Uma poeira
externa que tocou meus olhos sem eu querer. Já as água novas, são internas, brotam
de mim e apesar de que, quando brotam muito e a imagem fica desfocada, é só por
alguns minutos e não pela vida inteira.<o:p></o:p></span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-32627751029495439302013-03-15T12:38:00.001-07:002013-03-15T12:42:51.088-07:00RisosEra uma
vez dois amantes com riso radiante<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Intenso,
envolvente e gritante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Riso
originado desses dois amantes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Que
foram levados por ventos dominantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Levado
pelo tempo, levado pelos dias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Levado
pelo sopro do casal que sorria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Aos
ares, o riso foi e continuou seguindo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas aos
poucos também foi sumindo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Passou
por ouvidos alheios que o ouviram<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E, de
repente, outros risos surgiram.<br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">:)</span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-73988840529737119802013-03-11T00:42:00.000-07:002013-03-15T12:34:19.909-07:00Amada Atsuj<br />
<div class="MsoNormal">
Amada Atsuj era uma moça que estava prestes a ingressar na
faculdade, mas ainda tinha muitas Barbies na prateleira do seu quarto. Porém
apenas duas eram especiais: A Tinna e A Nelly, por se parecerem, incrivelmente,
com Annita e Yllena, suas melhores amigas.</div>
<div class="MsoNormal">
Amada era muito carente e sempre que viajava, levava a Tinna
e a Nelly, então ninguém se surpreendeu quando ela decidiu que levaria as
bonecas para a faculdade também. E lá foi ela...</div>
<div class="MsoNormal">
Quando chegou, ficou sabendo que não dividiria o quarto com
ninguém e ficou feliz por isso porque, geralmente, a achavam esquisita por
precisar da presença das Barbies.</div>
<div class="MsoNormal">
O tempo foi passando e tudo estava indo bem... Até o dia em
que alguns colegas de Amada decidiram organizar uma festa. E toda turma foi
convidada.</div>
<div class="MsoNormal">
Amada foi meio a contragosto. Ela não gostava muito de
festas. Mas começou a ficar envergonhada de tanto recusar os convites.</div>
<div class="MsoNormal">
Por não ter intimidade com ninguém, decidiu ficar perto das
bebidas... E beber. Um colega que Amada nunca tinha visto sentou ao seu lado e
iniciou uma conversa. Foram conversando por alguns longos minutos e devia ser
muito tarde porque Amada começou a ficar com sono... Muito sono...</div>
<div class="MsoNormal">
Amada acordou em seu quarto e nem se lembrava de como tinha
chegado ali. De repente começou a ouvir vozes escandalosas nos corredores e
algumas batidas na porta. Ao abrir a porta do quarto ela ficou desorientada.
Havia um monte de fotos suas onde ela aparecia completamente nua! E com um
cara!</div>
<div class="MsoNormal">
Ela olhou ao redor e viu poucos rostos com dó ou igualmente
horrorizados. Mas a maioria mesmo sussurrava uns para os outros comentários
maldosos, uns até diziam que era vingança de algum ex que ela traiu e que agora
tinha que arcar com as consequências... Ela começou a gritar que não tinha ex
nenhum que foi traído e que provavelmente era o colega deles com quem ela tinha
conversado noite passada, mas ninguém nunca tinha visto esse “colega” na turma.
Começaram a culpá-la então por ter bebido e provocado a situação.</div>
<div class="MsoNormal">
Não havia mais clima para ela. Voltou para o quarto
horrorizada e viu as bonecas... Decidiu voltar para a casa até a questão se
resolver. </div>
<div class="MsoNormal">
A questão nunca se resolveu porque até a polícia achava que
não passava de uma vingança boba e que ela deveria ter sido mais cuidadosa.</div>
<div class="MsoNormal">
Chegando em casa, ligou para as amigas e decidiu contar o
que houve. Mas qual não foi a surpresa ao ouvir da boca de suas próprias amigas
que ela provavelmente tinha ido se deitar com o cara e, por falta de
experiência, não soube lidar com a situação depois? E, pior: que ela podia
contar a VERDADE para elas que elas não a julgariam!</div>
<div class="MsoNormal">
Amada expulsou Annita e Yllena de casa e quando voltou ao
quarto e viu as bonecas, arrancou-lhes a cabeça e jogou-as no chão e começou a
quebrar as bonecas... Então ela lembrou de uma magia que tinha ouvido falar que
se faz com bonecos. E foi pesquisar sobre o assunto.</div>
<div class="MsoNormal">
Acabou conhecendo a magia e resolveu que iria praticá-la com
má intenção nas pessoas com quem ela não pôde contar. Mas para praticar a magia
era necessário bonecos parecidos com as vítimas.</div>
<div class="MsoNormal">
Com o passar dos anos, motivada pelo ódio, Amada Atsuj abriu
uma empresa e começou a fabricar bonecos do jeito que ela queria. Então, quando
já tinha todos os bonecos necessários, enfeitiçou-os para que eles e as vítimas
estivessem conectados.</div>
<div class="MsoNormal">
Muitos colegas da época da faculdade começaram a adoecer,
assim como alguns professores e policiais... E Annita e Yllena. Lenta e
dolorosamente, começaram a morrer um por um.</div>
<div class="MsoNormal">
Por fim, Amada queimou os bonecos. Mas a sua motivação não
acabou. Ela decidiu que mais gente deveria ter acesso ao conhecimento da magia.
E sem se importar com mais nada, decidiu espalhá-lo, mas só para aqueles que
comprassem A Dama Justa. De todos os bonecos da empresa “Magia de Amada”,
apenas A Dama Justa vinha com o folheto explicativo alterado. Mas era preciso ser
realmente como Amada para entender o que dizia o folheto: Se você o lesse, cada
palavra, de trás pra frente, entenderia o feitiço.</div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-27185900804929343772013-03-01T10:57:00.000-08:002018-01-19T17:35:32.836-08:00The Slave of the Magic Mirror<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Espelho, espelho meu, quem é mais bela do que eu?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Tu és a mais bela! Óbvio, nunca saí do palácio, logo, só conheço Vossa Majestade... Ah, espere, ontem uma menina veio me polir. Ela era bela.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Uma criada? Revele seu nome!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Eu não sei o nome de vossos criados, Majestade. Tu nunca falas deles.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Então como era a tal menina?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Suave, gentil, alegre...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Não sei de quem se trata. Para mim todos são miseráveis e rudes.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Era uma menina que tinha lábios muito vermelhos, o cabelo era negro como ébano e a pele branca, branca mesmo, como a neve.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Branca de Neve!!!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Não, Majestade, eu disse branca COMO a neve e não branca DE neve. Como alguém poderia ser branca DE neve? Só se ela for um boneco de neve, hehe...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Silêncio, espelho! Se trata da minha enteada! O nome dela é Branca de Neve!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;">- Mesmo? Que criativo... Realmente ela era bem branca mesmo, pensei até que estivesse pálida ou que fosse um fantasma, quase morri de medo quando a vi... Até notar que era gentil e...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;">- Cale a boca, espelho! Agora responda-me: Qual de nós é a mais bela?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Sem sombra de dúvidas, ela é mais bela.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Bobagem! Todos sabem que as loiras são as mais belas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;">- Não me refiro a beleza física, Majestade. Isso muda com o tempo, os
padrões de beleza... Um dia o que está na moda é o cabelo encaracolado, no outro é o liso. Uma hora a moda é o corte em camadas, no outro é o chanel com franjinha, não tem como ser a mais bela porque é algo muito subjetivo. A ideia que fazemos hoje de Afrodite, a Deusa da Beleza, provavelmente não é mesma que os gregos antigos faziam. Ou seja, até a beleza da Deusa da Beleza ficou cafona com o tempo. Irônico, não?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;">- Mas tu disseste que Branca de Neve era a mais bela!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;">- Sim. Me referia a beleza do seu interior, do seu coração...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Então eu preciso ter o coração dela dentro de mim...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É... Bem... É mais ou menos essa a ideia, Majestade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Então vou mandar matá-la e comer seu coração!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Bem, é... Espera... QUÊ? Não! N<span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;">ão é coração literal! Ela é mais bela por ser mais pura.
Afinal é apenas uma criança.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Então crianças possuem maior beleza... Entendi. Então se eu comer
criancinhas ficarei mais bela?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Não, Majestade! Pelo amor de deus! Para uma criança perder a sua beleza ela tem que estar
envenenada, entende? Pelo ódio, pela malícia...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Envenenada!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Digo, não dar carinho...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Sei, sei, não dar coisas de luxo...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Não, me refiro a não ser tratada como um semelhante.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Mas isso eu já faço! Não a trato como se fosse da realeza, a trato como criada.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Sim, mas Vossa Majestade a ignora, a deixa em paz. Não necessariamente a maltrata.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Então ela precisa de mais trabalho. Vou dar tarefas até suas roupas virarem trapo! Ela não perde por esperar!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "bell mt" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">- Majestade, me ouça, por favor, não foi o que eu quis dizer...
Trabalho não maltrata ninguém e... </span><span style="font-family: "bell mt" , serif; font-size: 13pt;">Não, espere, Majestade! Para alguém se tornar feio é
preciso que se destrua sua autoestima... Isso é que é ser maltratado... Majestade? Ah, ela nem me ouviu... Desde que
perdeu a autoestima é isso, todos os dias é essa necessidade de ser a mais
bela. Era mais bela quando não ligava para esse tipo de coisa. Me pergunto se sou escravo da Rainha ou se é ela que é escrava do espelho... O espelho serve para refletir, fazer ver seus próprios erros para então aperfeiçoá-los. Não para escondê-los e ficar se admirando como se fosse a pessoa mais bela do mundo. Desse jeito ela só se torna mais feia a cada dia que passa.</span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-89808757610624062092012-10-31T05:41:00.000-07:002018-01-31T05:42:16.218-08:00Saúde Espiritual<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para a saúde do corpo, três coisas são fundamentais: lavar as mãos, exercícios e alimentos variados em pequenas quantidades.</span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas e para a saúde da alma? Bem, o corpo nada mais é do que o reflexo da nossa alma. Então as regras são as mesmas: Higiene, alimentação correta e exercícios.</span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exercite o amor todos os dias e mais ainda quando as coisas estiverem difíceis. Pois nenhum músculo se fortalece com o mesmo peso de sempre. Amar na tranquilidade é só para iniciantes.</span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alimente sua alma com pequenas quantidades variadas. Isso inclui aquele brócolis fedorento que você finge que não vê servido na mesa. Não se alimente sempre do mesmo prato só porque ele é fácil de preparar e tem cheiro agradável. Um ego massageado é agradável, mas a longo prazo fica frágil, fraco e qualquer coisinha o fere. Não se alimente apenas de uma fonte, ela pode estar contaminada. Varie seu cardápio, abra sua mente para novas ideias, novas experiencias e outros pontos de vista inclusive os que você não simpatiza.</span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lave as mãos da sua alma, antes e depois de qualquer feito. Não leve adiante suas mágoas, ressentimentos e culpas. <span style="background-color: white;">Não contamine as próximas boas ações com as anteriores. Cada experiência é única. Por isso, lave suas mãos antes de tocar um coração.</span></span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O amor exige nosso melhor, trabalha os músculos da alma, é um estilo de vida bem Puxado que traz felicidade e satisfação no fim do dia.</span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aos vagabundos, só resta à fAcilidade e mediocridade do ódio e desdém.</span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se algo estiver fácil de odiar e menosprezar, repense. O ódio deveria ser algo eventual, não uma rotina.</span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É compreensível que a reflexão cause incômodo, pois é no nosso reflexo que vemos nossas imperfeições, tanto corporais quanto espirituais. E assim como queremos disfarçar as imperfeiçoes do corpo, queremos disfarçar as da alma ao invés de trabalharmos pesado nisso.</span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Logo, é preferível se exercitar no Amor com pequenas doses de desafios, à forçar as pernas para fugir de suas responsabilidades.</span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A vitória é para os mais bem preparados de corpo e de alma.</span></div>
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-74638824877160674242012-09-14T11:40:00.000-07:002012-09-14T11:44:45.280-07:00Fazendo Meu Filme<br />
Muitos decepcionados dizem que a vida não é como nos filmes, pois ali tudo foi ensaiado e revisado mais de mil vezes, e tudo está no roteiro. Na vida temos que improvisar! Na vida não controlamos a fala do outro e se errarmos não há um “corta!”<br />
Mas isso é para quem acha que o filme começa ali e termina ali. Equipamentos em falta, tempo ruim, ator doente... E o roteiro terá que ser adaptado.<br />
O erro das pessoas é não perceber que filmes podem imitar a realidade, assim como podem mudá-la.<br />
Filmes podem te honrar, assim como podem te ofender.<br />
Filmes podem te motivar, assim como podem te deixar triste.<br />
Filmes podem ser documentários, assim como pode ser uma ficção.<br />
Filmes podem ser feitos por pessoas como você, assim como pode ser feito por pessoas diferentes de você.<br />
Porque filmes são ideias! E nas ideias sempre pensamos que o melhor há de vir. Ou que o pior há de vir. Esperamos uma coisa e recebemos outra. Assim como na vida.<br />
Ensaiamos dia após dia e no dia da “concretização”... Um imprevisto!<br />
Mas algum dia fará sol e é bom que tenhamos ensaiado direitinho. Ou você acha que aquela cena perfeita do pôr do sol, foi feita de primeira, sem erros ou gritos do diretor dizendo “apressem-se”? Sua vida é um filme sim... Só não foi bem ensaiado para ter um “final feliz” AINDA. :)<br />
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7177943747509010398.post-65230749267880885532012-09-14T08:00:00.000-07:002012-09-14T10:21:50.092-07:00Começo, Meio e Fim<br />
Cerca de 40 pessoas.<br />
“Há muitos começos, mas apenas um fim.”<br />
10 concordaram. Outras discordaram de cara. Outras acharam que não era bem isso.<br />
“Há apenas um começo, mas muitos fins.”<br />
10 concordaram. Outras discordaram de cara. Outras acharam que não era bem isso.<br />
“Há apenas um começo e um fim.”<br />
10 concordaram. Outras discordaram de cara. Outras acharam que não era bem isso.<br />
“Há muitos começos e muitos fins.”<br />
10 concordaram. Outras discordaram de cara. Outras acharam que não era bem isso. Mas pelo menos as 40 estavam com a mesma motivação: Fazer algo no meio da história.<br />
<br />
<br />
<br />
(Muito embora alguns leitores concordem com essa motivação, outros discordem de cara, e outros achem que não é bem isso...)<br />
Érica Leite Saezhttp://www.blogger.com/profile/02776838639765586017noreply@blogger.com0