quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Simbologia a parte...

Estou num lugar que gosto, numa situação que gosto, mesmo que isso seja um tanto frio e gélido. Há pessoas nesse ambiente que eu gosto. E eu construo meu lar ali... Elas me ajudam. Mas tem uma pessoa que eu não consigo decifrar. Seu sorriso parece irônico. Sorri apenas quando eu sorrio. E cada vez que eu penso que essa pessoa me sorri por pura obrigação ou pena de algo que ela me fez sentir, isso torna o sorriso dela mais cruel e me deixa com mais certeza.
Uma pessoa amiga sai desse meio porque tem outras coisas pra fazer lá fora (e é por essa pessoa que me sorri e por mim). Eu a sigo, afinal, não tem clima pra mim ali. Um beco separa onde estou para onde ela está indo. Quando chego do outro lado do beco, há calor. O tempo está bom, sem neblina, limpo. Quente, onde você pode diminuir a roupa que te esconde. Lá há um templo onde tem um velho sábio que me falará de meu futuro. As pessoas que estavam me ajudando começam a chegar. Mas a pessoa que me sorri ainda está para trás e eu vou chamá-la. Eu digo “oi, amor” e ela me responde “oi, amor” mesmo estando com a sensação de que se eu passasse reto, ela não diria nem oi. Chamo-a. Mas sigo para chamar outras pessoas e levar algumas coisas daquele ambiente frio para o ambiente quente. Mas meu lar ainda está sendo construído no ambiente frio... Mesmo assim vou falar com o velho sábio do outro lado.
Ele fala sobre algo que terei. Procuro características da pessoa que me sorri, mas me apavoro quando percebo que não há nenhuma... Mas paro de procurar características dessa pessoa. Vou olhar se tem características minhas. E me surpreendo que tenha tantas. E me alegro por saber que aquilo, mesmo que não pertença aquela pessoa diretamente, ao menos pertence a mim.

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Para quem não entendeu, foi um sonho que tive. No sonho, eu tive a sensação de que se tratava mesmo de uma outra pessoa, mas pensando agora, acordada, me pergunto se não seria apenas um espelho refletindo o meu coração. Talvez seja um eu que eu queira resgatar... Ficou confuso, mas vou deixar esse sonho público mesmo assim. Quem sabe LENDO NOVAMENTE, me pareça mais claro...

Mudando de assunto: Ganhei o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante do Festival de Vídeo Estudantil daqui de Guaíba (mas havia pessoas até do Acre). Pena que não tem filmagem da minha primeira reação. Eu não sabia nem para onde ir para pegar o prêmio, fique toda atrapalhada. Realmente não esperava. Será que foi grosseiro da minha parte não ter feito discurso?

:*

4 comentários:

  1. Hahahahah, cara teus textos estão me intrigando. Acho que isso é bom. Acho.

    Mas fato. MEDO de ti.

    Acho que terei que ler esse teu texto mais algumas vezes para pescar algo bem doido e subjetivo que, com certeza, vou achar mara.

    Sobre teu prêmio de Melhor Atriz:

    Teeshupemm! :P

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  2. Queria acrescentar na conclusão que o ambiente quente indica o ambiente em que eu posso ser eu mesma, em que as pessoas sabem que meus sentimentos serão revelados, e que será para eles que abrirei meu coração sempre.
    O tempo frio indica proteção e a neblina desconfiança.
    E eu fico muito surpresa com o a passagem no beco. Como aquilo pode ser tão fácil! Se revelar de um lado que é logo ali... e tenho tudo para me revelar logo ali... Tudo.

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  3. Acrescentando: Mesmo sabendo que akele lar seria TEMPORÁRIO por conta do chão não ser firme, TODOS me ajudavam.
    E mesmo gostando do ambiente, sabia que não era seguro... Porque, vendo minhas condições, não havia mto o que fazer a respeito se não construir um lar ali.

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  4. Mais um sonho que me dá medo '-' HUAHAUAHAUAHUAH
    Mentira, faz algum sentido... é estranho, mas faz sentido ;D

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