Queria q algumas pessoas me desculpassem. Pessoas que queriam me meter num grupo de amigos e acreditaram que seria pra sempre. As casas que morei e que depois deixei...
Boas casas com bons moradores das quais eu não keria ter partido, deixando gente com lágrima nos olhos, correndo atrás do táxi pedindo para eu voltar. Bom, isso definitivamente não aconteceu, embora eu kisesse q tivesse acontecido! Assim eu teria um bom motivo para pensar melhor no assunto e voltar para casa, sabendo q lá continuo tendo aquela mesma segurança. Mas oq eu aprendi nessas casas q morei (e uma em particular) é q se vc não tem segurança em vc mesma você não é um morador ou dono do lar como os outros lá dentro, é apenas um abrigado.
E apesar de ter saído de algumas casas eu não deixei os moradores. Nessas casas me preparei para o mundo descobrindo sentimentos, conhecendo diferenças, aprendendo a conviver... Aprendi a lidar com coisas com as quais não entendia. E me conheci mais lá.
Aprendi q paciência não é aturar o erro dos colegas e nem pensar q momentos ruins são apenas fases e aprendi q se nunca estourarmos com alguma coisa não conheceremos o nosso potencial. Aprendi q mais q conviver temos q nos conhecer. Aprendi q colega de quarto não é necessariamente um amigo. Aprendi q estar ligada a alguém pelo convívio não é o mesmo q estar ligada pelo coração. Aprendi q vc até pode escolher com qm conviver, mas q essas pessoas não tem obrigação alguma de te chamar pra sair com a galera no meio da noite.
Aprendi poucas coisas, mas importantes o bastante p/ sair de casa e deixar uma cama macia disponível, um guarda-roupa limpo, uma xícara favorita na cozinha...
São lares de muitos, mas abrigos de poucos. Foi meu lar. Foi meu abrigo. Hoje é o orgulho do q adquiri, das pessoas q encontrei e dos amigos q fiz.
E agradeço a essas pessoas por isso. Por isso q vale muito mais q apenas “isso”.
Érica do céu! Sua PUTA! Me fez chorar com esse teu texto. Tá tá, eu sei que eu que publiquei ele pra ti, mas não tava com tempo de ler pq tinha que ir ao dentista arrancar o ciso.
ResponderExcluirÉrica, tu descreveu em palavras o que muita gente sente, sentiu e ainda irá sentir. Descreveu com simplicidade, pureza e sinceridade. Descreveu com amor.
Vou roubar ele pra mim!
Beijos... VACA!
MUUUU! ♥
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